Dando continuidade a Série “Mulheres que Inspiram no Outubro Rosa”, vamos conhecer hoje a história da Dona Aulda de Oliveira, de 59 anos. Ela lembra que, ao abrir o resultado com o diagnóstico do câncer de mama no fim de 2014, veio o sentimento de desespero. Ao ver a tristeza dos filhos e esposo, ela percebeu que tinha que ser forte e não podia se abater.
Já no início de 2015, Aulda começou o tratamento que, segundo ela, foi doloroso. “Senti muito enjoo, alergia, passei muito mal na quimioterapia”, lembra. Após as primeiras sessões de quimioterapia, o cabelo começou a cair. “Ao perder meu cabelo fiquei muito triste, pois, ele era comprido. Mas, logo pensei: o cabelo cresce e, o que importa neste momento é a minha recuperação!
O tratamento seguiu e logo veio a cirurgia de mastectomia total. Ela conta que um dos momentos mais difíceis foi ir a Vitória todos os dias para fazer o tratamento de radioterapia. “Eu ia e voltava no mesmo dia. Era cansativo e complicado”.
BUSCA PELA CURA
Mesmo com tudo caminhando bem, cinco anos depois, Aulda descobriu que estava com câncer nos ossos. Para ela não está sendo fácil, pois, iniciou o tratamento em busca da cura. “Deus cuida de mim em cada detalhe. Apesar do peso do diagnóstico, tudo isso ressignifica a vida de quem passa por isso”. Ela sempre fala para as mulheres que recebem o diagnóstico que é preciso ter fé e sabedoria.
Hoje muita coisa mudou em sua vida. Ela se tornou voluntária de algumas ONGs, como a “Mãos que se Cruzam”, uma organização não governamental que produz lanches e refeições para pacientes oncológicos, em Colatina. Tudo isso tem um significado enorme para ela e sua família, além de levar motivação a outras mulheres que estão em tratamento.
Aulda fala ainda da importância de realizar o autoexame todos os meses, pois, foi assim que ela descobriu que estava com câncer de mama. “O autoexame é fundamental. Foi durante a campanha do Outubro Rosa, em 2014, que descobri o caroço realizando o autoexame. Mulheres se cuidem, faça o autoexame, é importante para a prevenção da doença que é tratável e tem cura”.
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Texto: Redação PMC
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